John Trent
Recentemente, uma mulher segurou meu braço após uma palestra que fiz a respeito da enorme necessidade que temos de auto-afirmação.
- Dr. Trent, posso contar-lhe minha história? – ela perguntou. – Na verdade, é uma história a respeito do que meu filho fez com minha neta e que ilustra o que foi dito aqui, a importância da auto-afirmação.
- Meu filho tem duas filhas – ela prosseguiu -, uma com cinco anos e outra com aquela "terrível" idade de dois anos.
Quando uma avó usa a palavra "terrível" para descrever um neto ou uma neta, podem acreditar, porque é verdade!
- Nesses últimos anos, meu filho tem levado a menina mais velha para passear com ele, mas só levou a mais nova recentemente. No primeiro passeio com ela, levou-a para tomar café da manhã em uma lanchonete.
Quando chegaram as panquecas, meu filho achou o momento seria propício para dizer à filha quanto ele a amava.
- Jenny – ele disse à filha – quero que você saiba quanto eu a amo e como você é especial para a mamãe e para mim. Oramos por você durante anos, e, agora que está aqui e se transformou em uma menina tão linda, estamos muito orgulhosos de você.
Depois de dizer isso, ele parou de falar e esticou o braço para pegar o garfo e começar a comer... mas não chegou a colocá-lo na boca. A menina pôs a mão sobre a do pai. Ele olhou para a filha e, com voz meiga e suplicante, ela disse:
- Mais, papai... mais.
Ele pousou o garfo na mesa, e prosseguiu, apresentando outros motivos que o levaram a amar tanto a filha, e, em seguida, fez menção de pegar o garfo novamente. Pela segunda vez... terceira vez... e quarta vez, ele ouviu as palavras.
- Mais, papai... mais.
Aquele pai quase não conseguiu saborear o desjejum naquela manhã, mas sua filha recebeu o sustento emocional de que tanto necessitava. Alguns dias depois, ela correu espontaneamente em direção à mãe e disse:
- Eu sou uma filha muito especial, mamãe. Foi o papai que disse.
JUVENTUDE FILADÉLFIA
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