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terça-feira, 5 de outubro de 2010

As Viagens Missionárias de PAULO

                              



A PRIMEIRA VIAGEM 




1. Partindo de Antioquia. A jovem e florescente igreja de Antioquia
 resolve enviar a Barnabé e a Paulo como missionários.

O primeiro porto de escala na primeira viagem missionária. 
O objetivo deles eram fundar igrejas.
 Então começaram em Salamina, na ilha de Chipre, terra natal de
Barnabe. Este fato, juntamente com a freqüente apresentação que 
a Bíblia faz desses missionários como “Barnabé e Saulo” indica
 que Paulo desempenhava papel secundário. Esta era a viagem de
Barnabe; Paulo exercia o segundo posto de comando, e os dois
 tinham “João [Marcos] como auxiliar” (At 13:5).
Mas, exatamente neste ponto, aconteceu algo que causou muita 
dor de cabeça aos três. O ajudante, João Marcos, “apartando-se 
deles, voltou para Jerusalém” (At 13:13), onde morava.
 A Bíblia não nos diz por quê, embora seja natural conjeturar que lhe
 faltaram coragem e confiança. A súbita mudança dos planos de
Marcos causaria, mais tarde, conflito entre Paulo e Barnabé.
Esta viagem durou cerca de dois anos (entre 46 e 48 d.C.)
O êxito de seus esforços missionários nessa ilha incentivou 
Paulo e seus parceiros a avançar para território mais difícil.
 Fizeram uma viagem mais longa por mar, desta vez até Perge,
já em terras continentais da Ásia Menor. Dali Paulo pretendia 
viajar pelo interior numa missão perigosa até à 
Antioquia da Pisídia.
 Logo entraram no continente, passando por Perge e Panfília,
indo imediatamente para Antioquia da Pisídia, na Galácia do Sul.

2. Antioquia da Pisídia. Em Antioquia, Paulo tomou-se o porta-voz
 e criou-se um padrão conhecido de todos. Nessa cidade Paulo e 
Barnabé começaram a pregar numa sinagoga (13.14).
 Uns creram e se regozijavam e receberam a palavra, 
insistindo que Paulo retornasse no sábado seguinte para continuar o
 assunto. outros a rejeitavam e provocavam oposição.
Mas o número dos assistentes foi grande no sábado seguinte, 
e isso causou inveja nos judeus, resultando em perseguição.
Paulo e Barnabé foram expulsos da cidade (At 13.42-46).
3. Listra, Icônio e Derbe. A cura de um coxo em Listra serviu
 como pontode apoio para a pregação do evangelho (14.8-10).
Em Listra ele foi apedrejado e dado por morto (At 14:19),
 mas sobreviveu e pôde prosseguir. Paulo e Barnabé. 
até à cidade Derbe (14.20), e retornaram para o ponto de partida,
 visitando as igrejas em Listra, Icônio e Antioquia 
da Pisídia (14.22)
 e estabelecendo obreiros nativos, frutos do trabalho missionário.
A visita de Paulo e Barnabé a Derbe completou a 
sua primeira viagem.
 Logo Paulo resolveu percorrer de novo a difícil rota sobre 
a qual ele tinha vindo, a fim de fortalecer, encorajar e organizar 
os grupos cristãos que ele e Barnabé haviam estabelecido.





 A SEGUNDA VIAGEM





1. Objetivo da segunda viagem. Na Segunda viagem,
 Silas foi companheiro de Paulo. O objetivo era duplo, revisitar as 
igrejas da Galácia do Sul, que Paulo fundara juntamente com
  Barnabé na primeira viagem (15.36; 16.1-6; Gl 1.2), 
e abrir novas frentes de trabalho, ou seja, fundar mais 
igrejas locais (v.6). O apóstolo não pretendia ir para a Europa;
sua intenção era ir para Ásia: “foram impedidos pelo Espírito Santo
 de anunciar a Palavra na Ásia” (16.6). Depois Paulo intentou
 ir para a Bitínia, mas novamente foi impedido (16.7), 
sendo em seguida impulsionado a rumar para  Trôas. 
Então “Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu. . .

 E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas”
(Atos 15:40, 41).
 Depois de nova visita a Derbe, o último ponto visitado  
na primeira viagem, Paulo e seu grupo prosseguiram
 até Listra para ver seus
 convertidos nesta cidade.
 Aqui Paulo encontrou um jovem cristão chamado Timóteo 
(Atos 16:1),
 e viu nele um substituto potencial para Marcos.

2. As igrejas européias. A viagem continuou ao longo da grande 
estrada romana que corre para o Ocidente através das principais 
cidades da Macedônia .O apóstolo Paulo visitou muitas cidades 
européias do mundo grego, durante a sua segunda viagem. 
Aqui mencionamos apenas as cidades em que ele fundou igrejas.
 Em Filipos, começou a igreja na casa de Lídia (16.14,15,40);
Desde Filipos até Tessalônic.a Em Tessalônica,
começou pregando numa sinagoga (17.1,2) 
Durante três semanas, Paulo falou na sinagoga de Tessalônica;
e de Tessalônica a Beréia. (17.10-12). depois foi para Atenas
centro da erudição grega, e cidade onde dominava a idolatria 
(At 17:16).  
Em Atenas o trabalho começou numa sinagoga, e depois continuou
 nas praças e no centro acadêmico da cidade, o areópago (17.17-19). 
Incansável, ele partiu para Corinto. Em Corinto teve início 
na sinagoga,
 como sempre, depois teve de sair dela, e foi para a casa de 
Tito Justo, recebendo apoio de Crispo, principal da sinagoga,
 que creu no Senhor Jesus (18.4-8). Essa viagem durou cerca de 
três anos(entre 49 e 52 d.C.).
  Sua primeira e grande missão no mundo gentio
 estendeu-se por 
quase três anos. Depois ele voltou a Antioquia
Após uma curta permanência em Antioquia, 
Paulo partiu em sua
terceira viagem missionária no ano 52 d.C. 
Desta vez suas primeiras paradas foram na 
Galácia e na Frígia. 
Depois de visitar as igrejas em Derbe, Listra, Icônio e 
Antioquia
ele resolveu fazer algum trabalho missionário intensivo em
Éfeso,
 a capital da província romana da Ásia. Estrategicamente 
localizada para comércio, era superada somente por 
Roma, Alexandria e Antioquia em tamanho e importância.
Como resultado dos trabalhos de
Paulo ali, ela tornou-se a terceira mais importante cidade
 na história do Cristianismo primitivoJerusalém, Antioquia, 
depois Éfeso.

 TERCEIRA E QUARTA VIAGENS

Paulo chegou a Éfeso para empreender o que provou ser 
as mais extensas e exitosas de suas atividades missionárias 
em qualquer localidade. Mas esses anos lhe foram estrênuos. 
Visto que ele sustentava a si próprio trabalhando em 
sua profissão,
 seus dias eram longos. Seguindo o costume dos trabalhadores 
de um clima tão quente, ele levantava-se antes de raiar o dia 
e começava a trabalhar. As horas da tarde ele as empregava
 no ensino e pregação, e é provável que também as horas 
vespertinas. Isto ele fez “diariamente” durante “dois anos”. 
Em sua própria descrição desses trabalhos, Paulo acrescenta
 que ele não só ensinava em público, mas
 “também de casa em casa”
(At 20:20). Teve êxito — muito bom êxito. Somos informados
 de “milagres extraordinários” (At 19:11) ocorridos
 durante esses
 dias agitados em Éfeso. A nova fé causou tal impacto sobre
 a cidade
 que “muitos dos que haviam praticado artes mágicas, 
reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos”
(At 19:19).
 Isso suscitou o ódio dos adoradores pagãos, temerosos 
de que os
 cristãos solapassem a influência de sua religião




1. A igreja de Éfeso. Seu propósito era visitar as igrejas para
 confirmar e fortalecer os discípulos (At 18.22,23). 
Fez o mesmo caminho da segunda viagem: Galácia do Sul,
 região frígio-gálata, chegando a Éfeso, onde havia estado 
no fim de sua segunda viagem, ainda que tenha permanecido
 não mais que três dias na cidade (18.19-21). Na terceira viagem
encontrou um grupo de 12 novos convertidos, que conheciam apenas
 o batismo de João (19.1-7). Por essa cidade havia passado
  Apolo (18.24)que fora instruído por Áqüila (18.26). Nessa oportunidade,
 o apóstolo ficou
  três anos na cidade (20.31). A viagem durou cerca de 
quatro anos (entre 53 e 57 d.C.). 


2. A cidade de Éfeso. Capital da província romana 
da Ásia era 
a cidade mais importante da região e cruzamento de rotas comerciais.
 Nela estava o templo da deusa Diana (19.35), chamada pelos
 romanos de Ártemis, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Atualmente a cidade está em ruínas, e encontra-se localizada
 na região da Anatólia, Turquia. 

3. A viagem para Roma. Paulo partiu de Cesaréia Marítima
como prisioneiro, pois havia apelado para César (At 25.11; 26.32).
 Foi uma viagem muito conturbada, por causa do mau tempo,
 e o apóstolo não perdeu a oportunidade: evangelizou os demais 
presos e a tripulação do navio que, em Malta, naufragou. 
Apesar dos danos materiais, ninguém pereceu. Nessa ilha, 
o apóstolo fundou uma igreja. Depois embarcou para Roma, 
aonde chegaria em 62 d.C. A viagem está registrada em Atos 27 e 28. 
Paulo ignorou as advertências sobre os perigos que 
o ameaçavam
 se ele aparecesse de novo em Jerusalém. Ele achava 
que era decisivo
 voltar em pessoa, como portador da oferta das 
congregações gentias
. Ele estava “pronto não só para ser preso, mas até para 
morrer em Jerusalém, pelo nome do Senhor Jesus” (At 21:13). 
De modo que Paulo foi de novo a Jerusalém, e Lucas escreve 
que “os irmãos nos receberam com alegria” (At 21:17). 
Mas espreitando nas sombras estava uma comissão de
 recepção com intenções diferentes.

4. Paulo em Roma. Enquanto aguardava a audiência com Nero, 
o apóstolo atendia os irmãos em casa alugada (At 28.30). 
A história de Paulo não termina aqui. O que se sabe, além 
da interrupção que Lucas faz de sua narrativa, são alguns 
detalhes que o apóstolo 
dá em suas cartas ou então por intermédio dos escritos 
dos Pais da Igreja.Seu caso foi examinado e ele foi absolvido.
 Nessa ocasião,
 se diz que ele cumpriu seu desejo de pregar na Espanha (Rm 15.28).
 Nas redondezas de Roma, fez um grande trabalho.

fiz esta pesquisa em 05/10/2010 
Nilza Cardoso


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