ATOS DOS APÓSTOLOS
O livro de Atos foi endereçado
a certo oficial
romano de nome Teófilo.
Certamente o autor sentiu necessidade de dar
um esclarecimento acerca do cristianismo
às autoridades romanas.
Em seus escritos,
Lucas, o autor do livro,
esclareceu que não se tratava de um novo
movimento herético, proveniente do judaísmo,
nem tampouco um movimento político
que pretendesse agredir as autoridades romanas.
Por conseguinte, não deveria ser temido
ou perseguido, pois não se tratava de
um movimento traiçoeiro. Pelo contrário,
as boas novas anunciadas primavam pela paz,
pela obediência e temor a Deus. Portanto,
seus seguidores mereciam proteção e
liberdade para proclamarem livremente
a mensagem do Senhor Jesus para o homem.
1 – Elo entre os Evangelhos e as Epístolas
Ao lermos os evangelhos, encontramos o
contexto histórico da Teologia do
Novo Testamento, pois os quatro escritores:
Mateus, Marcos, Lucas e João retratam
os eventos históricos em relação à vida
e ao ministério de Jesus Cristo,
cumprindo cabalmente o propósito divino
da redenção, levando sobre si os nossos
pecados na cruz do Calvário e ressuscitando
ao terceiro dia, vencendo a morte,
para que com Ele tenhamos vida e a
tenhamos com abundância (Jo l0.l0b).
Sendo assim, não se pode abrir mão
de um minucioso estudo desse livro,
se não perde - se essa ponte histórica
e teológica, o que provocaria um vazio
no entendimento das propostas do
Espírito Santo para as igrejas de ontem,
de hoje e de amanhã.
2 – O Evangelho de Lucas e o
livro de Atos dos Apóstolos
O livro de Atos dos Apóstolos é uma
seqüência do Evangelho escrito por Lucas,
que termina a narrativa do evangelho com
Jesus orientando seus discípulos a ficarem
em Jerusalém até que fossem revestidos de poder
(Lc. 24.49) e, subindo para o Pai (Lc 24.50-53).
(Lc. 24.49) e, subindo para o Pai (Lc 24.50-53).
O livro de Atos dos Apóstolos narra
com detalhes, nos seus dois primeiros
capítulos, esse maravilhoso acontecimento, o estabelecimento da Igreja, seu crescimento,
as atividades dos líderes e dá evidências
da realidade e da presença do Espírito Santo.
3 - Autor
O apóstolo Lucas, escritor do terceiro
evangelho, é o autor de Atos dos Apóstolos
(At 1.1-3), tendo direcionado os seus
escritos ao mesmo destinatário,
Teófilo (Lc 1.3, At 1.1). O autor,
Lucas, foi testemunha ocular dos
fatos narrados por ele, pois as
expressões “nós” e “nos” aparecem
cerca de 94 vezes nos escritos
(At 16.10,17; 20.6-13; 21.1-18; 27.1; 28.16).
Lucas, o médico amado (Cl 4.14),
foi um grande cooperador do apóstolo Paulo
(Em 24). Pouco se sabe a respeito de
sua vida, porém acredita-se que ele
foi um dos setenta discípulos enviados
por Jesus a evangelizar.
Lucas acompanhou o apóstolo Paulo
a Jerusalém, quando Paulo é preso
(At 21.18,21). E, posteriormente,
fez com ele a viagem para Roma
(At 27.1,2), estando com Paulo na
sua primeira prisão. Segundo a tradição,
Lucas era natural de Antioquia da Síria
e morreu enforcado numa oliveira,
na Grécia, após ter pregado
o evangelho no sul da Europa.
4 - Título
Atos dos Apóstolos, como todos os
livros do Novo Testamento, não dispunha
de um título original. O título
“
Atos dos Apóstolos” foi aceito pela maioria
dos cristãos no século II,
apoiado pelos principais doutores da igreja
primitiva como Irineu, Tertuliano e
Clemente de Alexandria.
Outros títulos foram dados a essa
obra, que une os Evangelhos às Epístolas,
como: “Atos de Transações dos Apóstolos”,
“Atos dos Santos Apóstolos”,
”Atos, Cristianismo Moderno”,
‘O Evangelho do Espírito Santo”,
“Livro da Ressurreição” e
“Atos do Espírito Santo”.
5 - Propósito do Livro
Apresenta a expansão do Cristianismo e
alguns episódios sobre a vida dos apóstolos.
Abrange os trinta primeiros anos do Cristianismo.
Os propósitos primários que Lucas tinha
em mente ao escrever o livro de Atos
eram, portanto, os seguintes:
a) apresentar um padrão definitivo da
atividade do Espírito Santo, a ser seguido
durante toda a era da igreja;
b) fornecer dados para a formulação
de uma doutrina do Espírito Santo; e
c) mostrar como essa doutrina deve
relacionar-se com a vida dos crentes
em Cristo.
Note especificamente dois elementos
neste livro que são normativos na
teologia e na prática: o registro repetido e
harmônico de Lucas das muitas
ocasiões em que ocorreu o
batismo no Espírito Santo, ou quando
os crentes foram cheios do Espírito Santo
( 2.39 1.5,8; 2.4; 4.8,31; 8.15-17; 9.17;
10.44-46; 13.9,52; 15.8; 19.1-6);
as muitas atividades do Espírito Santo
no livro de Atos, que forneceram à
igreja os padrões de justiça, de
testemunho e do poder que Deus
deseja para seu povo nos últimos dias
6 - Peculiaridades
• Une as duas grandes partes do
Novo Testamento:
Evangelhos e Epístolas;
• E um testamento histórico sobre a
origem da igreja;
• E uma carta apologética, isto é, uma
defesa do evangelho;
• Apresenta a maneira de viver da igreja
no primeiro século (At 2.41-47; 4.32-35);
no primeiro século (At 2.41-47; 4.32-35);
• Apresenta as oposições e o cumprimento
da missão pela Igreja;
• E o modelo divino para as nossas igrejas;
• Apresenta o agir do Espírito Santo na igreja.
7 - Conteúdo
É composto de 28 capítulos e 1007 versículos.
a) Quanto aos capítulos
• Os dois primeiros capítulos narram
à promessa de descida do Espírito
Santo e Seu derramamento sobre os
primeiros cristãos, em Jerusalém;
• Nos capítulos três a oito, vemos
a expansão local e nacional da igreja;
• Nos capítulos nove a vinte e oito,
observamos a expansão mundial da igreja;
observamos a expansão mundial da igreja;
• Interessante notar que, nos capítulos
um ao doze, Jerusalém é o centro
evangelístico, e o apóstolo Pedro é a figura
principal, e o evangelho é pregado avançando
evangelístico, e o apóstolo Pedro é a figura
principal, e o evangelho é pregado avançando
em direção à Judéia e Samaria;
• Nos capítulos treze a vinte e oito,
o centro irradiador da Palavra de Deus é agora
Antioquia, sendo o apóstolo
Paulo a figura principal, que leva a
Palavra de Deus a todo o domínio romano,
alcançando os judeus, judeus da dispersão
e gentios ao mesmo tempo.
8 - Quanto à expansão da igreja
• A igreja de Jerusalém (At. 1.14);
• O derramamento do Espírito Santo (At. 2.4);
• A igreja da Palestina e da Síria (At. 8.5);
• A igreja perseguida se expande (At. 9.31);
• O cristianismo chega aos gentios (At. 12.24);
• O Concilio de Jerusalém (At.15.1-35);
• A igreja dos gentios (At.28.28).
9 - Quanto ao ministério de Paulo
• Paulo empreende sua primeira viagem
missionária (At.13. 1; 12);
• Paulo empreende sua segunda
viagem missionária (At.15.40,41; 16.1-8);
• Paulo empreende sua terceira
viagem missionária (At.19.1,21-23);
• Paulo é preso e continua desenvolvendo
seu ministério (At. 21.30-40; 22; 23; 24;
25; 26; 27; 28);
• o ministério final do apóstolo Paulo
(At.28.30,31).
10 - Esboço:
Prólogo (1.1-26)
1. Pregação do evangelho em Jerusalém (2.1—8.3)
A. O primeiro Pentecostes cristão (2.1-42)
B. A vida dos primeiros cristãos (2.43—5.16)
C. As primeiras perseguições (5.17—8.3)
2. Pregação do evangelho em Samaria e Judéia
(8.4—9.43)
(8.4—9.43)
3. Pregação do evangelho aos gentios (10.1—28.31)
A. Atividade de Pedro (10.1—12.25)
B. Primeira viagem missionária de Paulo
(13.1—14.28)
(13.1—14.28)
C. A assembléia de Jerusalém (15.1-35)
D. Segunda viagem missionária de Paulo
(15.36—18.22)
E. Terceira viagem missionária de Paulo
(18.23—20.38)
F. Prisão de Paulo e viagem a Roma (21.1—28.31)
II - A FUNDAÇÃO DA IGREJA
A fundação da igreja inclui a comissão
dos discípulos do Senhor para o
trabalho (At. 1.1-1l) e a descida
do Espírito Santo, conferindo e
outorgando poder (At. 2.15-21).
Enquanto Jesus esteve aqui na terra,
no exercício do Seu ministério, a Igreja
não foi estabelecida, pois o Senhor
Jesus falando a Pedro indica que ela
(Igreja) era fritura: (Mt 16.18).
E que a pedra fundamental a que
se referia, era Ele próprio:
Jesus (At. 4.11; Ef 2.20).
O verbo “edificarei”, no futuro,
ressalta que a Igreja seria estabelecida
após a ascensão do Senhor aos
céus (Lc 24.50-53).
1 - A ação do Espírito Santo na Igreja
A missão e a vida da igreja primitiva
seriam impossíveis sem a ação do Espírito Santo.
Atos dos Apóstolos leva a compreender
que o Espírito Santo desempenhou
liderança dentro da igreja primitiva.
Os crentes eram obedientes à Sua voz,
e Deus operava batizando-os, curando-os,
libertando e salvando. Cheio do Espírito Santo,
o apóstolo Pedro pregou sermões;
Estevão, cheio do Espírito Santo,
não se calou e, sendo apedrejado,
viu os céus abertos e o Filho do
homem em pé, à mão direita de Deus;
Filipe, o diácono, cheio do Espírito Santo,
pregou ao eunuco, mordomo-mor de Candace,
e suas filhas, cheias do Espírito Santo,
profetizavam; cheio do Espírito Santo,
Paulo ora, e Eutico é ressuscitado;
um coxo é curado, e com a imposição
de mãos os crentes eram batizados
no Espírito Santo.
2 - Sofrendo tribulações
Ao ler Atos dos Apóstolos, o crente é
conclamado a buscar mais a Deus em
oração, pedindo renovação espiritual,
para não se abater diante dos obstáculos
e lutas e, quando eles surgirem, fazer como
os apóstolos que, depois de terem sido açoitados, encarcerados e acorrentados, “perto da meia-noite,
Paulo e Silas oravam e cantavam hinos
a Deus” (At. 16.25).
3 - Reverência à Palavra
É importante sempre orar a Deus, antes
de abrir a Bíblia para estudá-la, e
meditar na Palavra do Senhor, pedindo ao
Espírito Santo que nos ajude e capacite.
4 - Algumas províncias e cidades que
aparecem no livro de Atos dos Apóstolos
• Lícia - ao Sul do monte Tauro e defronte
à ilha de Rodes (At.27.5);
• Cilícia - situada entre o monte Taum e o mar.
Capital Tarso (At.6.9);
• Panfífia - tinha Cilícia a leste, e Lícia a
oeste; foi visitado pelo apóstolo
Paulo duas vezes (At.14.24);
• Mísia - em uma das províncias do
litoral do mar Egeu, sendo a mais
setentrional (At. 16.7-8);
• Cúria - dessa província, a Bíblia faz
referências às cidades de Mileto e
Cnido (At. 20.15; 27.7);
• Bitínia - uma das maiores províncias
no litoral do mar Egeu (At. 16.7);
• Ponto - também era uma das províncias
do litoral do mar Egeu. No livro de
Atos está registrado que, no dia de Pentecostes,
judeus desses lugares - tiveram em
Jerusalém (At. 2.9);
• Galácia - conhecida como
uma das províncias do interior ficava
encravada entre Licaônica,
Capadócia e Frígia (At 16.6).
III -Estudo do Capítulo e Versículo
Atos 1:1-8
1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que
Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
2 até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter
dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos
que escolhera;
3 aos quais também, depois de ter padecido,
se apresentou vivo,
com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus.
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se
ausentassem de
Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que
(disse ele)
de mim ouvistes.
5 Porque, na verdade, João batizou com água,
mas vós sereis
batizados com o Espírito Santo, não muito
depois destes dias.
6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe,
dizendo:
Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações
que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir
sobre vós;
e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
1.1 O PRIMEIRO TRATADO. No Evangelho segundo
Lucas
temos o relato de tudo que Jesus começou a fazer e a ensinar
no poder do Espírito Santo (Lc 4.1,18).
No livro de Atos temos a continuação do relato de como seus
seguidores,
no mesmo poder do Espírito Santo, proclamaram o mesmo
evangelho,
operaram o mesmo tipo de milagre e viveram o mesmo
tipo de vida cristã. O Espírito Santo reproduzindo a vida e
o ministério de Jesus através da igreja é a principal ênfase
teológica do livro de Atos.
Este livro poderia muito bem ser chamado Os Atos do Espírito
Santo.
Observe os itens abaixo sobre o registro inspirado do Espírito Santo
no livro de Atos.
1) Todo o texto bíblico de Atos, inclusive o das narrativas
históricas,
tem relevância didática ( ensino) e teológica.
Dois fatos confirmam
esta verdade.
a) A declaração bíblica de que Toda Escritura divinamente
inspirada
é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir
em justiça (2 Tm 3.16).
b) A declaração paulina de que as narrativas do AT têm um propósito
didático e instrutivo (1 Co 10.11).
Ele afirma que essas narrativas são exemplos de relevância
prática
e teológica para o crente (Rm 15.4). O que é válido às
narrativas históricas do AT também o é a Atos.
(Jl 2.28,29; Mt 3.11) é o batismo no Espírito Santo.
O cumprimento desta promessa, no entanto, é descrito
como ser cheios do Espírito Santo (2.4).
Assim, batizado no Espírito
e cheio do Espírito, às vezes, são usados como
equivalentes nas
Escrituras. A partícula grega que aparece nos pertinentes
textos do NT leva para a tradução com ou no Espírito Santo,
em se tratando do batismo pentecostal.
Este batismo com ou
no Espírito Santo, não deve ser identificado com o
recebimento do Espírito Santo na ocasião da regeneração.
São duas obras distintas do Espírito, muitas vezes separadas
por um período de tempo.
1.5 BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO. A preposição
com é a
partícula grega, que pode ser traduzida como “em ou com”.
Por isso, muitos preferem a tradução sereis batizados no
Espírito Santo. Da mesma forma, batizado com água pode
ser traduzido batizado em água. O próprio Jesus é aquele que
batiza no Espírito Santo os que nEle crêem.
1.8 RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original grego
para
virtude é “dunamis”, que significa poder real; poder em ação.
O propósito principal do batismo no Espírito Santo é o
recebimento de poder divino para testemunhar de Cristo,
para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a
observar tudo quanto Cristo ordenou. Sua finalidade
é que Cristo seja conhecido, amado, honrado, louvado
e feito Senhor do povo de Deus
( Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27).
1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou
capacidade;
designa aqui, principalmente, o poder divino em operação,
do Espírito Santo à vida do crente
2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o
batismo no Espírito Santo com a salvação e regeneração
da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente
para este testemunhar com grande eficácia.
3) A obra principal do Espírito Santo no testemunho
e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica
de Cristo, à sua ressurreição e à promessa do
batismo no Espírito (2.14-42).
1.8 SER-ME-EIS TESTEMUNHAS. O batismo no Espírito
Santo não somente outorga poder para pregar Jesus como
Senhor e Salvador, como também aumentam a
eficácia desse
testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso
relacionamento com o Pai, o Filho e o Espírito Santo por termos sido cheios do Espírito (Jo 14.26; 15.26,27).
1) O Espírito Santo revela e torna mais real para nós a
presença pessoal de Jesus (Jo 14.16-18). Uma comunhão
íntima com o próprio Jesus Cristo resultará num
desejo cada vez
maior da nossa parte de amar, honrar e agradar
nosso Salvador.
2) O Espírito Santo dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10)
e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a Cristo
(Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no
modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do
Espírito Santo a respeito da obra redentora de Jesus Cristo,
manifestará com certeza, à semelhança de Cristo, o amor,
a verdade e a justiça em sua vida ( 1 Co 13).
3) O batismo no Espírito Santo outorga poder para o
crente testemunhar de Cristo e produz nos perdidos a
convicção do pecado, da justiça e do juízo.
Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes
naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da
Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40).
4) O batismo no Espírito Santo destina-se àqueles cujos corações pertencem a Deus por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a Cristo.
5) O batismo no Espírito Santo é um batismo no Espírito
que é santo (Espírito de santificação, Rm 1.4).
Assim, se o Espírito Santo realmente estiver operando
em nós plenamente, viveremos em maior conformidade
com a santidade de Cristo. À luz destas verdades bíblicas,
portanto, quem for batizado no Espírito Santo,
terá um desejo intenso de agradar a Cristo
em tudo o que puder. Noutras palavras:
a plenitude do Espírito complementa (completa)
a obra salvífica e santificadora do Espírito
Santo em nossa vida.
Aqueles que afirmam ter a plenitude do Espírito,
mas vive uma vida contrária ao Espírito de santidade,
estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam
dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou
oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé,
amor e retidão, não estão agindo segundo o Espírito Santo,
mas segundo um espírito impuro que não é de Deus
(Mt 7.21-23; Mt 24.24; 2 Co 11.13-15;).
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