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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ESTUDO SOBRE ATOS

 ATOS DOS APÓSTOLOS
O livro de Atos foi endereçado
a certo oficial
 romano de nome Teófilo.
Certamente o autor sentiu necessidade de dar 
um esclarecimento acerca do cristianismo
 às autoridades romanas.
Em seus escritos,

Lucas, o autor do livro,
 esclareceu que não se tratava de um novo
 movimento herético, proveniente do judaísmo, 
nem tampouco um movimento político 
que pretendesse agredir as autoridades romanas.
Por conseguinte, não deveria ser temido 
ou perseguido, pois não se tratava de 
um movimento traiçoeiro. Pelo contrário, 
as boas novas anunciadas primavam pela paz,
 pela obediência e temor a Deus. Portanto, 
seus seguidores mereciam proteção e
 liberdade para proclamarem livremente 
a mensagem do Senhor Jesus para o homem.

1 – Elo entre os Evangelhos e as Epístolas
Ao lermos os evangelhos, encontramos o
 contexto histórico da Teologia do 
Novo Testamento, pois os quatro escritores: 
Mateus, Marcos, Lucas e João retratam
 os eventos históricos em relação à vida
 e ao ministério de Jesus Cristo, 
cumprindo cabalmente o propósito divino 
da redenção, levando sobre si os nossos 
pecados na cruz do Calvário e ressuscitando 
ao terceiro dia, vencendo a morte,
 para que com Ele tenhamos vida e a 
tenhamos com abundância (Jo l0.l0b).
Sendo assim, não se pode abrir mão
 de um minucioso estudo desse livro,
 se não perde - se essa ponte histórica 
e teológica, o que provocaria um vazio 
no entendimento das propostas do 
Espírito Santo para as igrejas de ontem,
 de hoje e de amanhã.

2 – O Evangelho de Lucas e o
 livro de Atos dos Apóstolos
O livro de Atos dos Apóstolos é uma 
seqüência do Evangelho escrito por Lucas, 
que termina a narrativa do evangelho com 
Jesus orientando seus discípulos a ficarem
 em Jerusalém até que fossem revestidos de poder
 (Lc. 24.49) e, subindo para o Pai (Lc 24.50-53).
O livro de Atos dos Apóstolos narra
 com detalhes, nos seus dois primeiros 
capítulos, esse maravilhoso acontecimento, o estabelecimento da Igreja, seu crescimento,
 as atividades dos líderes e dá evidências 
da realidade e da presença do Espírito Santo.

3 -  Autor
O apóstolo Lucas, escritor do terceiro
 evangelho, é o autor de Atos dos Apóstolos
 (At 1.1-3), tendo direcionado os seus
 escritos ao mesmo destinatário,
Teófilo (Lc 1.3, At 1.1). O autor,
 Lucas, foi testemunha ocular dos
 fatos narrados por ele, pois as 
expressões “nós” e “nos” aparecem 
cerca de 94 vezes nos escritos 
(At 16.10,17; 20.6-13; 21.1-18; 27.1; 28.16).
Lucas, o médico amado (Cl 4.14),
foi um grande cooperador do apóstolo Paulo
(Em 24). Pouco se sabe a respeito de
 sua vida, porém acredita-se que ele
 foi um dos setenta discípulos enviados 
por Jesus a evangelizar.
Lucas acompanhou o apóstolo Paulo
 a Jerusalém, quando Paulo é preso
(At 21.18,21). E, posteriormente,
 fez com ele a viagem para Roma
(At 27.1,2), estando com Paulo na
 sua primeira prisão. Segundo a tradição,
 Lucas era natural de Antioquia da Síria 
e morreu enforcado numa oliveira, 
na Grécia, após ter pregado 
o evangelho no sul da Europa.

4 - Título
Atos dos Apóstolos, como todos os
 livros do Novo Testamento, não dispunha 
de um título original. O título 
Atos dos Apóstolos” foi aceito pela maioria
 dos cristãos no século II, 
apoiado pelos principais doutores da igreja 
primitiva como Irineu, Tertuliano e 
Clemente de Alexandria.                        
Outros títulos foram dados a essa 
obra, que une os Evangelhos às Epístolas, 
como: “Atos de Transações dos Apóstolos”,
 “Atos dos Santos Apóstolos”,
 ”Atos, Cristianismo Moderno”, 
‘O Evangelho do Espírito Santo”,
 “Livro da Ressurreição” e
 “Atos do Espírito Santo”.

5 - Propósito do Livro
Apresenta a expansão do Cristianismo e
 alguns episódios sobre a vida dos apóstolos. 
Abrange os trinta primeiros anos do Cristianismo.

 Os propósitos primários que Lucas tinha 
em mente ao escrever o livro de Atos 
eram, portanto, os seguintes:
a) apresentar um padrão definitivo da 
atividade do Espírito Santo, a ser seguido 
durante toda a era da igreja;
 b) fornecer dados para a formulação
 de uma doutrina do Espírito Santo; e
 c) mostrar como essa doutrina deve 
relacionar-se com a vida dos crentes
 em Cristo.
 Note especificamente dois elementos 
neste livro que são normativos na 
teologia e na prática: o registro repetido e
 harmônico de Lucas das muitas 
ocasiões em que ocorreu o
 batismo no Espírito Santo, ou quando 
os crentes foram cheios do Espírito Santo
 ( 2.39 1.5,8; 2.4; 4.8,31; 8.15-17; 9.17; 
10.44-46; 13.9,52; 15.8; 19.1-6); 
 as muitas atividades do Espírito Santo
 no livro de Atos, que forneceram à
 igreja os padrões de justiça, de 
testemunho e do poder que Deus 
deseja para seu povo nos últimos dias

 6 - Peculiaridades
• Une as duas grandes partes do 
Novo Testamento:
 Evangelhos e Epístolas;
• E um testamento histórico sobre a
 origem da igreja;
• E uma carta apologética, isto é, uma 
defesa do evangelho;
• Apresenta a maneira de viver da igreja 
no primeiro século (At 2.41-47; 4.32-35);
• Apresenta as oposições e o cumprimento
 da missão pela Igreja;
• E o modelo divino para as nossas igrejas;
• Apresenta o agir do Espírito Santo na igreja.

7 - Conteúdo
    É composto de 28 capítulos e 1007 versículos.

  a) Quanto aos capítulos
• Os dois primeiros capítulos narram
 à promessa de descida do Espírito 
Santo e Seu derramamento sobre os
primeiros cristãos, em Jerusalém;
• Nos capítulos três a oito, vemos
 a expansão local e nacional da igreja;
• Nos capítulos nove a vinte e oito
observamos a expansão mundial da igreja;
• Interessante notar que, nos capítulos
um ao doze, Jerusalém é o centro
 evangelístico, e o apóstolo Pedro é a figura
 principale o evangelho é pregado avançando
 em direção à Judéia e Samaria;
• Nos capítulos treze a vinte e oito, 
o centro irradiador da Palavra de Deus é agora
Antioquia, sendo o apóstolo
Paulo a figura principal, que leva a
 Palavra de Deus a todo o domínio romano,
 alcançando os judeus, judeus da dispersão 
e gentios ao mesmo tempo.

8 - Quanto à expansão da igreja
• A igreja de Jerusalém (At. 1.14);
• O derramamento do Espírito Santo (At. 2.4);
• A igreja da Palestina e da Síria (At. 8.5);
• A igreja perseguida se expande (At. 9.31);
• O cristianismo chega aos gentios (At. 12.24);
• O Concilio de Jerusalém (At.15.1-35);
• A igreja dos gentios (At.28.28).

9 - Quanto ao ministério de Paulo
• Paulo empreende sua primeira viagem
 missionária (At.13. 1; 12);
• Paulo empreende sua segunda
 viagem missionária (At.15.40,41; 16.1-8);
• Paulo empreende sua terceira 
viagem missionária (At.19.1,21-23);
• Paulo é preso e continua desenvolvendo
 seu ministério (At. 21.30-40; 22; 23; 24; 
25; 26; 27; 28);
• o ministério final do apóstolo Paulo 
(At.28.30,31).

10 - Esboço:
Prólogo (1.1-26)
1. Pregação do evangelho em Jerusalém (2.1—8.3)
A. O primeiro Pentecostes cristão (2.1-42)
B. A vida dos primeiros cristãos (2.43—5.16)
C. As primeiras perseguições (5.17—8.3)
2. Pregação do evangelho em Samaria e Judéia 
(8.4—9.43)

3. Pregação do evangelho aos gentios (10.1—28.31)
A. Atividade de Pedro (10.1—12.25)
B. Primeira viagem missionária de Paulo
 (13.1—14.28)
C. A assembléia de Jerusalém (15.1-35)
D. Segunda viagem missionária de Paulo
 (15.36—18.22)
E. Terceira viagem missionária de Paulo 
(18.23—20.38)
F. Prisão de Paulo e viagem a Roma (21.1—28.31)



II - A FUNDAÇÃO DA IGREJA

A fundação da igreja inclui a comissão
 dos discípulos do Senhor para o 
trabalho (At. 1.1-1l) e a descida
 do Espírito Santo, conferindo e
 outorgando poder (At. 2.15-21).
Enquanto Jesus esteve aqui na terra, 
no exercício do Seu ministério, a Igreja
 não foi estabelecida, pois o Senhor
 Jesus falando a Pedro indica que ela 
(Igreja) era fritura: (Mt 16.18). 
E que a pedra fundamental a que
 se referia, era Ele próprio: 
Jesus (At. 4.11; Ef 2.20).
 O verbo “edificarei”, no futuro,
 ressalta que a Igreja seria estabelecida
 após a ascensão do Senhor aos 
céus (Lc 24.50-53).

1 - A ação do Espírito Santo na Igreja
A missão e a vida da igreja primitiva 
seriam impossíveis sem a ação do Espírito Santo. 
Atos dos Apóstolos leva a compreender
 que o Espírito Santo desempenhou
 liderança dentro da igreja primitiva. 
Os crentes eram obedientes à Sua voz, 
e Deus operava batizando-os, curando-os, 
libertando e salvando. Cheio do Espírito Santo,
 o apóstolo Pedro pregou sermões; 
Estevão, cheio do Espírito Santo, 
não se calou e, sendo apedrejado,
 viu os céus abertos e o Filho do 
homem em pé, à mão direita de Deus; 
Filipe, o diácono, cheio do Espírito Santo,
 pregou ao eunuco, mordomo-mor de Candace,
 e suas filhas, cheias do Espírito Santo, 
profetizavam; cheio do Espírito Santo, 
Paulo ora, e Eutico é ressuscitado; 
um coxo é curado, e com a imposição 
de mãos os crentes eram batizados 
no Espírito Santo.

2 - Sofrendo tribulações
Ao ler Atos dos Apóstolos, o crente é
 conclamado a buscar mais a Deus em
 oração, pedindo renovação espiritual, 
para não se abater diante dos obstáculos 
e lutas e, quando eles surgirem, fazer como 
os apóstolos que, depois de terem sido açoitados, encarcerados e acorrentados, “perto da meia-noite,
 Paulo e Silas oravam e cantavam hinos 
a Deus” (At. 16.25).

3 -  Reverência à Palavra
É importante sempre orar a Deus, antes
 de abrir a Bíblia para estudá-la, e
 meditar na Palavra do Senhor, pedindo ao
 Espírito Santo que nos ajude e capacite.

4 -  Algumas províncias e cidades que
 aparecem no livro de Atos dos Apóstolos
• Lícia - ao Sul do monte Tauro e defronte 
à ilha de Rodes (At.27.5);
• Cilícia - situada entre o monte Taum e o mar.
 Capital Tarso (At.6.9);
Panfífia - tinha Cilícia a leste, e Lícia a 
oeste; foi visitado pelo apóstolo
 Paulo duas vezes (At.14.24);
• Mísia - em uma das províncias do
 litoral do mar Egeu, sendo a mais
 setentrional (At. 16.7-8);
• Cúria - dessa província, a Bíblia faz 
referências às cidades de Mileto e 
Cnido (At. 20.15; 27.7);
• Bitínia - uma das maiores províncias 
no litoral do mar Egeu (At. 16.7);
• Ponto - também era uma das províncias
 do litoral do mar Egeu. No livro de 
Atos está registrado que, no dia de Pentecostes,
 judeus desses lugares - tiveram em 
Jerusalém (At. 2.9);
• Galácia - conhecida como 
uma das províncias do interior ficava
 encravada entre Licaônica, 
Capadócia e Frígia (At 16.6).




III -Estudo do Capítulo e Versículo

Atos 1:1-8
1 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que 
Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
2 até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter 
dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos
 que escolhera;
3 aos quais também, depois de ter padecido,
 se apresentou vivo,
 com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus.
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se
 ausentassem de
 Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que
 (disse ele)
 de mim ouvistes.
5 Porque, na verdade, João batizou com água,
 mas vós sereis 
batizados com o Espírito Santo, não muito 
depois destes dias.
6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe,
 dizendo:
 Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
7 E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações
 que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir 
sobre vós;
 e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

1.1 O PRIMEIRO TRATADO. No Evangelho segundo
 Lucas 
temos o relato de tudo que Jesus começou a fazer e a ensinar 
no poder do Espírito Santo (Lc 4.1,18).
No livro de Atos temos a continuação do relato de como seus
 seguidores,
 no mesmo poder do Espírito Santo, proclamaram o mesmo
 evangelho,
 operaram o mesmo tipo de milagre e viveram o mesmo
 tipo de vida cristã. O Espírito Santo reproduzindo a vida e
 o ministério de Jesus através da igreja é a principal ênfase 
teológica do livro de Atos.
 Este livro poderia muito bem ser chamado Os Atos do Espírito
 Santo.
Observe os itens abaixo sobre o registro inspirado do Espírito Santo
 no livro de Atos.
1) Todo o texto bíblico de Atos, inclusive o das narrativas
 históricas,
 tem relevância didática ( ensino) e teológica.
 Dois fatos confirmam 
esta verdade.
a) A declaração bíblica de que Toda Escritura divinamente
 inspirada 
é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir 
em justiça (2 Tm 3.16).
b) A declaração paulina de que as narrativas do AT têm um propósito 
didático e instrutivo (1 Co 10.11).
Ele afirma que essas narrativas são exemplos de relevância 
prática
 e teológica para o crente (Rm 15.4). O que é válido às 
narrativas históricas do AT também o é a Atos.

1.4 A PROMESSA DO PAI. O prometido dom do Pai 
(Jl 2.28,29; Mt 3.11) é o batismo no Espírito Santo.
 O cumprimento desta promessa, no entanto, é descrito 
como ser cheios do Espírito Santo (2.4). 
Assim, batizado no Espírito 
e cheio do Espírito, às vezes, são usados como 
equivalentes nas 
Escrituras. A partícula grega que aparece nos pertinentes
 textos do NT leva para a tradução com ou no Espírito Santo, 
em se tratando do batismo pentecostal. 
Este batismo com ou
 no Espírito Santo, não deve ser identificado com o 
recebimento do Espírito Santo na ocasião da regeneração. 
São duas obras distintas do Espírito, muitas vezes separadas 
por um período de tempo.

1.5 BATIZADOS COM O ESPÍRITO SANTO. A preposição
 com é a
 partícula grega, que pode ser traduzida como “em ou com”.
 Por isso, muitos preferem a tradução sereis batizados no
 Espírito Santo. Da mesma forma, batizado com água pode
 ser traduzido batizado em água. O próprio Jesus é aquele que 
batiza no Espírito Santo os que nEle crêem.

1.8 RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original grego
 para 
virtude é “dunamis”, que significa poder real; poder em ação. 
Esse é o versículo-chave do livro de Atos. 
O propósito principal do batismo no Espírito Santo é o 
recebimento de poder divino para testemunhar de Cristo,
 para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a
 observar tudo quanto Cristo ordenou. Sua finalidade 
é que Cristo seja conhecido, amado, honrado, louvado
 e feito Senhor do povo de Deus
 ( Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27).

1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou 
capacidade; 
designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, 
em ação. O batismo no Espírito Santo trará o poder pessoal 
do Espírito Santo à vida do crente

 2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o
 batismo no Espírito Santo com a salvação e regeneração
 da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente
 para este testemunhar com grande eficácia.

 3) A obra principal do Espírito Santo no testemunho
 e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica
 de Cristo, à sua ressurreição e à promessa do 
batismo no Espírito (2.14-42).

1.8 SER-ME-EIS TESTEMUNHAS. O batismo no Espírito 
Santo não somente outorga poder para pregar Jesus como 
Senhor e Salvador, como também aumentam a 
eficácia desse
 testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso
 relacionamento com o Pai, o Filho e o Espírito Santo por termos sido cheios do Espírito (Jo 14.26; 15.26,27).

1) O Espírito Santo revela e torna mais real para nós a
 presença pessoal de Jesus (Jo 14.16-18). Uma comunhão
 íntima com o próprio Jesus Cristo resultará num 
desejo cada vez 
maior da nossa parte de amar, honrar e agradar
 nosso Salvador.

 2) O Espírito Santo dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10)
 e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a Cristo
 (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no 
modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do 
Espírito Santo a respeito da obra redentora de Jesus Cristo,
 manifestará com certeza, à semelhança de Cristo, o amor, 
a verdade e a justiça em sua vida ( 1 Co 13).

 3) O batismo no Espírito Santo outorga poder para o
 crente testemunhar de Cristo e produz nos perdidos a
 convicção do pecado, da justiça e do juízo.
 Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes
 naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da
 Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40).

 4) O batismo no Espírito Santo destina-se àqueles cujos corações pertencem a Deus por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a Cristo.

5) O batismo no Espírito Santo é um batismo no Espírito
 que é santo (Espírito de santificação, Rm 1.4).
 Assim, se o Espírito Santo realmente estiver operando 
em nós plenamente, viveremos em maior conformidade
 com a santidade de Cristo. À luz destas verdades bíblicas,
 portanto, quem for batizado no Espírito Santo, 
terá um desejo intenso de agradar a Cristo
 em tudo o que puder. Noutras palavras: 
a plenitude do Espírito complementa (completa)
 a obra salvífica e santificadora do Espírito
 Santo em nossa vida. 
Aqueles que afirmam ter a plenitude do Espírito, 
mas vive uma vida contrária ao Espírito de santidade,
 estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam
 dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou 
oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé,
 amor e retidão, não estão agindo segundo o Espírito Santo,
 mas segundo um espírito impuro que não é de Deus 
(Mt 7.21-23; Mt 24.24; 2 Co 11.13-15;)

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